A relação de Òrí no ritual de Amarração Amorosa
Em alguns casos para ser feito um ritual de amarração amorosa tem que verificar a condição de Òrí (cabeça) da pessoa que esta pedindo a amarração, se Òrí está alinhado ou precisando de cuidados.
Se o Òrí da pessoa em que pede o trabalho tiver enfraquecido, desalinhado, tem que ser cuidado, alimentado para depois se fazer o ritual de amarração amorosa.
Orí e responsável por trazer coisas boas, Òrí e quem permite que tudo se trasforme em irê ( boa sorte) em nossas vidas.
Sem Orí não somos nada, se o Orí da pessoa estiver desalinhado tudo se trava, tudo se broqueia e fica paralisado.
No nascimento de todo ser humano, o Orí-Ode (cabeça física), é o primeiro membro que surge no mundo e, juntamente com a cabeça física, vem predestinadamente o Òrìsà o mais importante, chamado também de: ÒRÍ/ODÙ, ÒRÍ-INU ou ÒRÍ-ISÈSÈ, considerado como a nossa essência divina, que é mais diretamente ligada a Deus. Assim ÒRÍ-INÙ tem a importante missão de acompanhar um ÒRÍ-ODE (cabeça física), dês do nascimento, por toda a vida e, até após a morte.
Com o Òrìsà ÒRÍ, trazemos as nossas impressões que estão gravadas em nosso inconsciente, a nossa origem no universo, a nossa missão neste mundo, as nossas capacidades e incapacidades, ligados ao nosso comportamento e conduta ética.
Ligados a ao Òrìsà ÒRÍ está nosso Èlédà, (a mente/essência superior e criadora), como fonte da inteligência para a sobrevivência aqui no Aiyé (Terra). Portanto, de acordo com a força do Òrìsà Òrí em nossa cabeça, geramos toda a nossa força propulsora que nos conduzirá em nossa jornada, não somente para a vida em si como para uma longa-vida, mas também na saúde, equilíbrio mental/emocional, prosperidade, felicidade de casamento, obtenções de filhos (formação de família), ainda amigos, vitórias, honra, consideração, prestígio, também o nosso ofício somente profissional ou espiritual.
Assim a pessoa está diretamente ligada ao Òrun (além) através do Òrísà ÒRÍ. Portanto, este Òrìsá especial é o único que conhece o próprio destino da mesma e a forma que nos conduzirá na passagem do mundo físico ao espiritual, até que somos tocados pela força de Ikú (a morte).